quinta-feira, 2 de junho de 2016

Portugual faz manifestação em apoio a vítima de estupro no Rio

Internet aproxima manifestações humanitárias
Internet aproxima manifestações humanitárias





















Num mundo globalizado, os movimentos sociais e humanitários também se são globais.Em Portugal, em pelo menos três importantes cidades, mulheres foram às ruas para protestar contra o caso ocorrido do outro lado do Atlântico e que chocou o país: o estupro coletivo contra uma menor no Rio. Os protestos ocorreram em Lisboa, Porto e Coimbra.

Da Sputinik 
Por Lucas Rohan


Centenas de jovens se reuniram no final da tarde desta quarta-feira (1) em pelo menos três cidades de Portugal na manifestação "Por todas elas", convocada pelas redes sociais em solidariedade à jovem vítima de estupro coletivo no Rio de Janeiro. Em Lisboa, a concentração reuniu cerca de 300 pessoas na Praça da Figueira, centro da capital portuguesa.

A jovem Alexandra Santos explicou, enquanto preparava uma das faixas do protesto, que a manifestação foi convocada como forma de mostrar apoio ao Brasil.

"Estamos aqui para dizer não à cultura do estupro, não ao sexismo, não à violência de gênero", afirmou.



Caso da brasileira chocou Portugal

Cartazes foram fixados no monumento no centro da praça: "Não à violência sexista", "Nenhuma agressão sem resposta", "Chega de violência contra as mulheres" e "Não é não" foram algumas das mensagens.

O protesto contou com integrantes de diferentes movimentos sociais e partidos políticos portugueses, além de brasileiros que vivem em Lisboa. Sandra Marques e Soraia Faustine, por exemplo, são integrantes do PAN (Partido Pessoas-Animais-Natureza) e juntaram-se à manifestação para rejeitar a violência contra as mulheres.

Todos os participantes souberam do evento através das redes sociais. As três mobilizações, de Lisboa, Coimbra e Porto, foram marcadas para o mesmo horário (17h) e reuniram, sobretudo, jovens e estudantes.



Lá, como cá, o machismo é a causa maior da violência





Jonathan Lopes, brasileiro, cientista social e integrante do Coletivo Andorinha, movimento surgido nos protestos contra o impeachment, também aderiu e justifica usando o contexto brasileiro. "Temos no Brasil um momento de retrocesso na garantia dos direitos das minorias, entre elas, das mulheres", disse, em referência ao governo provisório montado no Brasil que não tem ministras e extinguiu a Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Fonte:Conexção Jornalismo

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