domingo, 1 de dezembro de 2013

Imigrantes fazem ato por condições para permanecerem no Brasil

Um grupo de manifestantes participou hoje (1º) da 7ª Marcha dos Imigrantes no centro da cidade, defendendo maior flexibilização da nova lei que regula a permanência dos estrangeiros no país.
O ato pacífico reuniu cerca de mil pessoas, segundo informação dos organizadores.

A concentração começou por volta das 9h, na Praça da República, de onde os manifestantes saíram rumo à Praça da Sé. Por volta das 12h30, ocupavam duas faixas da Avenida São Luís, na esquina com a Rua da Consolação. Com a ajuda de um carro de som, bandeiras e cartazes, eles procuraram esclarecer a população sobre as reivindicações, com foco em favor de uma anistia que beneficie os estrangeiros que vivem ilegalmente no país.

O porta-voz do grupo, Nelson Bisson, disse que a maioria dos imigrantes não consegue tirar a documentação para legalizar a residência no país porque o trâmite é muito burocrático e caro.

Para Bisson, um dos coordenadores do Centro de Apoio ao Migrante (Cami), é “ruim” o teor da nova lei que trata da situação dos imigrantes, em tramitação no Congresso Nacional. “Ela tem artigos que criminalizam os imigrantes”, justificou.

Ele informou que tem aumentado a vinda de pessoas pobres oriundas, principalmente, da Bolívia, do Peru e da Colômbia. “Muitos são atraídos por coiotes [intermediários] para trabalhar como escravos em oficinas de costuras e já chegam devendo pelo transporte, comida e outras despesas lançadas pelos agenciadores”. Segundo o porta-voz, só na capital paulista existem entre 18 a 20 destas oficinas de costura.


Da RBAShare Button

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui um comebtário