O ato pacífico reuniu cerca de mil pessoas, segundo informação dos organizadores.
A concentração começou por volta das 9h, na Praça da República, de onde os manifestantes saíram rumo à Praça da Sé. Por volta das 12h30, ocupavam duas faixas da Avenida São Luís, na esquina com a Rua da Consolação. Com a ajuda de um carro de som, bandeiras e cartazes, eles procuraram esclarecer a população sobre as reivindicações, com foco em favor de uma anistia que beneficie os estrangeiros que vivem ilegalmente no país.
O porta-voz do grupo, Nelson Bisson, disse que a maioria dos imigrantes não consegue tirar a documentação para legalizar a residência no país porque o trâmite é muito burocrático e caro.
Para Bisson, um dos coordenadores do Centro de Apoio ao Migrante (Cami), é “ruim” o teor da nova lei que trata da situação dos imigrantes, em tramitação no Congresso Nacional. “Ela tem artigos que criminalizam os imigrantes”, justificou.
Ele informou que tem aumentado a vinda de pessoas pobres oriundas, principalmente, da Bolívia, do Peru e da Colômbia. “Muitos são atraídos por coiotes [intermediários] para trabalhar como escravos em oficinas de costuras e já chegam devendo pelo transporte, comida e outras despesas lançadas pelos agenciadores”. Segundo o porta-voz, só na capital paulista existem entre 18 a 20 destas oficinas de costura.
Da RBA
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