segunda-feira, 18 de abril de 2016

Até o Estadão reconhece Cunha deve o golpe ao STF

                                                                                 
Matéria do Estadão reconhece que a morosidade do Supremo Tribunal Federal no julgamento dos casos envolvendo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), favoreceu o processo de impeachment contra da presidente Dilma Rousseff; "Desde dezembro, o Supremo Tribunal Federal mantém sob seu domínio documento que pede o afastamento do peemedebista da presidência da Câmara e da cadeira de deputado federal. Por meses, foi maturado pelo grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e está pronto para ser levado a julgamento. A inércia do STF desde então possibilitou que Cunha permanecesse como principal condutor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff", diz a reportagem


247 - Matéria do Estadão reconhece que a morosidade do Supremo Tribunal Federal no julgamento dos casos envolvendo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), favoreceu o processo de impeachment contra da presidente Dilma Rousseff.

"Desde dezembro, o Supremo Tribunal Federal mantém sob seu domínio documento que pede o afastamento do peemedebista da presidência da Câmara e da cadeira de deputado federal. Por meses, foi maturado pelo grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e está pronto para ser levado a julgamento. A inércia do STF desde então possibilitou que Cunha permanecesse como principal condutor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Entre dezembro e o dia 26 de fevereiro, foram realizados atos processuais como a intimação e apresentação da defesa de Cunha. Desde então, o processo está pronto para ser discutido. O caso foi encaminhado ao gabinete do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte, que já informou a interlocutores que quer dividir a decisão com os outros dez ministros em plenário", informa o Estadão.

Segundo a matéria, "nos bastidores, ministros do STF confidenciam que a Corte nunca teve o intuito de discutir a retirada de Cunha do poder no curso da discussão sobre o impedimento de Dilma". "Eles alegam que o debate político já está acalorado e que o Judiciário não deve “incendiar” ainda mais o panorama nacional", complementa.

Agora, "após a votação do impeachment de Dilma na Câmara, o Supremo deve redefinir se enfrenta ou não o afastamento de Cunha", diz a reportagem. "Os ministros consideram uma intervenção grave no Legislativo a retirada do presidente de uma Casa. A maior parte dos integrantes da Corte, no entanto, externa pouca simpatia por atos do presidente da Câmara, com críticas, por exemplo, às sucessivas manobras do peemedebista para inibir os trabalhos do Conselho de Ética da Câmara que analisa um procedimento disciplinar contra ele".

Leia a matéria na íntegra aqui.


Fonte:Brasil 247


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