O ex-presidente João Figueiredo, último general a governar o País no regime militar, tinha conhecimento dos planos do Destacamento de Operações de Informações (DOI), órgão de repressão da ditadura, para a realização do atentado no Riocentro em 1981.
Segundo documentos do Inquérito Policial Militar do caso, Figueiredo havia sido alertado pelo menos um mês antes pelo Serviço Nacional de Informação (SNI). A informação foi revelada ontem pelo jornal O Globo.
O atentado seria executado por dois militares do DOI na noite do dia 30 de abril. O plano era causar um apagão no local. A cantora Elba Ramalho se apresentava para uma multidão que participava do evento comemorativo ao Dia do Trabalho. A bomba, porém, explodiu antes, no carro onde estavam os militares. O sargento Guilherme Rosário morreu no local e seu parceiro, o capitão Wilson Chaves Machado, ficou ferido, mas sobreviveu.
Segundo o jornal O Globo, o então chefe do SNI, Otávio Medeiros, prestou dois depoimentos. O primeiro em 1999 e o segundo, em 2000, durante uma acareação com o general Newton Cruz, que à época do atentado era chefe da Agência Central do SNI. Os documentos estão arquivados no Superior Tribunal Militar, em Brasília, e são sigilosos.
No primeiro depoimento, Medeiros declara que "de um mês e meio a um mês antes de 30 de abril" foi informado por Newton "de uma operação que seria realizada por dois elementos do DOI no Riocentro".
Na segunda versão, o general reafirmou o período em que fora informado e acrescentou que "transmitiu esse conhecimento ao presidente e ao general Venturini (chefe do Gabinete Militar)".
Figueiredo morreu em 1999.
Segundo documentos do Inquérito Policial Militar do caso, Figueiredo havia sido alertado pelo menos um mês antes pelo Serviço Nacional de Informação (SNI). A informação foi revelada ontem pelo jornal O Globo.
O atentado seria executado por dois militares do DOI na noite do dia 30 de abril. O plano era causar um apagão no local. A cantora Elba Ramalho se apresentava para uma multidão que participava do evento comemorativo ao Dia do Trabalho. A bomba, porém, explodiu antes, no carro onde estavam os militares. O sargento Guilherme Rosário morreu no local e seu parceiro, o capitão Wilson Chaves Machado, ficou ferido, mas sobreviveu.
Segundo o jornal O Globo, o então chefe do SNI, Otávio Medeiros, prestou dois depoimentos. O primeiro em 1999 e o segundo, em 2000, durante uma acareação com o general Newton Cruz, que à época do atentado era chefe da Agência Central do SNI. Os documentos estão arquivados no Superior Tribunal Militar, em Brasília, e são sigilosos.
No primeiro depoimento, Medeiros declara que "de um mês e meio a um mês antes de 30 de abril" foi informado por Newton "de uma operação que seria realizada por dois elementos do DOI no Riocentro".
Na segunda versão, o general reafirmou o período em que fora informado e acrescentou que "transmitiu esse conhecimento ao presidente e ao general Venturini (chefe do Gabinete Militar)".
Figueiredo morreu em 1999.
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